quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Há coisas fantásticas, não há?

Aahhhh, a crise do subprime (ou como quem diz, da malta que empresta cheta a quem não a tem, confiando que os segundos paguem, mas os segundos não estão para aí virados), que coisa fantástica ...

O incauto leitor pensa: isso é coisa que não se deve dizer, até porque nos afecta a todos. Obviamente que sim, que nos afecta a todos, mas dá um certo gostinho ver um conjunto de pessoas até há bem pouco tempo intocáveis que, por obra da sua ganância desenfreada, comerem do próprio veneno que semearam durante muito e muito tempo. Tanto mais que o medo de uma derrocada ainda mais séria levou os maiores bancos centrais a intervir, com medo de haver um maior colapso na economia mundial: o Banco Central Europeu, a Reserva Federal norte-americana, o Banco do Canadá, o Banco de Inglaterra, o Banco do Japão e o Banco Nacional da Suíça.

O Zé do Povo sofre normalmente, mas quando toca aos maiores é quando eles se mexem. Consequncia disso é a existência de alguns ganhos e benefícios para nós, povo, ainda que residuais. Ganhos é melhor que perdas, certo? Percebem agora "parte" da minha satisfação. A restante é mais um problema estrutural da minha mente retorcida...

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