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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Continua a haver mais vida para além dos AA's...

... e mostra o género de pessoas no país que temos. Suponhamos que temos dois cidadãos académicos que, com todo o direito, pedem uma dispensa de serviço para concluir a sua formação avançada (um deles pagando do próprio bolso 3000 euros por cada ano de propinas, sem ajudas de custo). Esse pedido é concedido (justamente) por unanimidade.

Passados dois meses, por causa de uma pessoa que decidiu não permanecer e avisou quem de direito tarde e a más horas (ou o "quem de direito" estava a dormir no pedaço), foi preciso reformular horários. Entram agora mais duas pessoas ao barulho, que estavam encostadas a um canto a fazer 0 (zero, mas mesmo zero, aquele zero assim redondinho do 'dolce fare niente'). Qual seria a solução lógica? Colocar as duas pessoas-0 (não, matemáticos, não é uma variedade zero... ok, eu não acabei de escrever isto no blog e não consigo usar o delete) a cumprir o horário que surge pela deserção do outro indivíduo.

Qual foi a solução tomada? Anular a dispensa de serviço para formação dos dois elementos supracitados e dividir o mal pelos dois que querem trabalhar. Moral da história: "Quanto mais calão fores, menos fazes e menos te chateiam por isso."

terça-feira, 12 de junho de 2007

And now, for something completely different...

Qual é o Instituto qual é ele que pretende decidir o regulamento dos Mestrados de um certo Departamento num determinado dia, convoca uma reunião para o dia anterior, massacra as pessoas (ou por outra, uma pequena minoria dos presentes decide botar discursos mais longos que os meus posts à custa do dinheiro dos contribuintes) durante mais de 3 horas e 30 minutos, e acaba por não conseguir decidir nada e delegar as responsabilidades no Conselho Executivo do Departamento?

É assim, meus senhores, que o país não avança. Mais de 40 docentes com formação avançada são obrigados, de certo em certo tempo (entre 8 e 15 dias), a aturar 3 doutorados que, quiçá por não terem mulher em casa, decidem fazer perder tardes inteiras de trabalho profícuo a todo um conjunto de pessoas capazes e com vontade de trabalhar. Não seria bonito se esses senhores fossem obrigados a pagar as horas que obrigam todos os outros seus colegas a estarem ali a fazer de babysitter aos seus devaneios?