quinta-feira, 12 de julho de 2007

Quadro de Referência Estratégico Nacional

No intuito de formar e informar os leitores sobre o funcionamento das transferências de dinheiros públicos da União Europeia, apresentamos o QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional - que vai transferir entre 2007 e 2013, 21,5 mil milhões de euros para metermos no bolso, erm.... nos modernizarmos.

Ora, é necessário um bom gestor para tal função. Um senhor capaz de revolucionar uma empresa à beira da falência e transformá-la numa das mais estáveis a nível europeu (por exemplo, a TAP - e se o caro leitor vai dissertar sobre os problemas da Portugália, aviso-o já que os mesmos trabalhadores recusaram baixar os seus salários para evitar os despedimentos, coisa que os funcionários da TAP - pilotos incluídos - o fizeram), ou um senhor que tornou uma das máquinas mais pesadas do Estado (a cobrança fiscal) numa das mais eficientes.

O Governo decidiu ir mais além. Inovou, tomou o passo para chegar a um nível, àquele nível que ninguém viu agora: confiou a Manuel Pinho a capacidade de gerir estes fundos.

Eu pergunto: porque raio não meteram o Emplastro? Sim, porque para não dizer nada de jeito, fazer asneira quando aparece na televisão e parecer alguém com problemas no seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor já bastava esse. De certeza que recebe menos e, quiçá, fará menos asneiras que o Ministro da Economia.

Portanto, portugueses, preparem-se que em 2014 veremos que o dinheiro já foi embora e o país continua a divergir em relação à União Europeia. Estamos pobres, continuamos pobres e não temos emenda porque continuamos a colocar as pessoas erradas no lugar errado. Bolas!

(À boca pequena, diz-se nos corredores da Assembleia da República que a outra hipótese era o Mário Lino. Ao menos são coerentes. Ambos são maus, muito muito maus.)

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