quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Sporting!

Vai de mal a pior, e pela teimosia de um homem: Paulo Bento. Ele sabe gerir um plantel mas não percebe que é a táctica que tem que se adaptar aos jogadores e não o contrário. Ele não tem culpa de não ter defesa esquerdo, de ter perdido os dois avançados que melhor se enquadravam no seu esquema e de ter um alto não loiro e tosco comprado por um senhor que, inapelavelmente, fez muito pouco pelo Sporting e muito pelos seus bolsos.
Soluções imprescindíveis para colocar o Sporting no bom caminho:
  1. Limpar toda a escória de notáveis que mina o Sporting, alguns deles perigosamente ligados à banca e às construções, que ganham balúrdios por serem membros da direcção. A direcção não precisa de notáveis, a direcção precisa de gente que goste do Sporting.
  2. Limpar o balneário de elementos que não tenham qualidade suficiente para fazer parte de um grande, quanto mais do Sporting. Destaco aqui Pedro Silva, Ronny, Had, Gladstone, Paulo Renato (não vi nada nele que entusiasme), Farnerud, Pereirinha (pelo menos não tem a maturidade que devia), Purovic. Já não digo Paredes porque já saiu. São 9 elementos a menos, e um alívio em termos de ordenados.
  3. É preciso gente com experiência para comandar o infantário. Para isso, há que fazer esforço. Não precisamos mais do que 1 avançado capaz, 1 médio, 1 defesa-esquerdo e 1 defesa-direito com experiência. Tudo o resto sai da Academia. E para compensar as 9 saídas, dou 4 nomes que são capazes do que precisamos e 4 vindos da Academia: Linz para avançado, Rochemback para o meio-campo (disse publicamente que quer voltar), Chiquinho (Internacional de Porto Alegre) para defesa-esquerdo e Leo Moura (Flamengo) para defesa-direito. Da Academia e/ou retornos de empréstimo, temos André Marques (defesa-esquerdo), Daniel Carriço (central), Celestino (meio-campo) e Fábio Paim (ala), tendo já feito a adição de Luis Paez (avançado).
  4. Com isto garatíamos a preparação atempada da época seguinte, com um decréscimo nos salários (acreditem, só o Paredes custou 10000 euros por minuto!) e uma aposta forte na formação. Ignoraríamos completamente a influência de empresários e gestores pouco idóneos e colocaríamos a equipa no bom caminho.

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